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10 Mitos e Verdades sobre a Aromaterapia

A aromaterapia conquista cada vez mais adeptos, por conta da eficácia das substâncias dos óleos essenciais no organismo, comprovados por inúmeros estudos científicos disponíveis pelo mundo.
Naturalmente, com o aumento da adesão aos óleos essenciais, muitos mitos e verdades se espalham pela Internet. Selecionamos alguns destes temas, para esclarecimento.
Confira!
1. Ao comprar um óleo essencial, é preciso fazer um teste para comprovar sua autenticidade: pingar uma gota no papel e se não manchar, significa que ele é verdadeiro.
Mito!!!
Essa afirmação é um mito. O teste de pingar uma gota de óleo essencial em um papel para verificar se ele deixa ou não uma mancha não é um método confiável para determinar a autenticidade ou a qualidade do óleo essencial. Muitos óleos essenciais puros são voláteis, o que significa que evaporam completamente sem deixar resíduos, mas isso não é um indicativo universal de qualidade. Por outro lado, alguns óleos essenciais, especialmente os que contêm compostos mais pesados, como os resinosos ou os de base, podem deixar manchas mesmo sendo genuínos.
De fato, existem alguns óleos essenciais muito finos, como o alecrim e lavanda, que possuem uma evaporação muito rápida e podem não danificar o papel. No entanto, os óleos essenciais mais densos, como o de sândalo amyris, vetiver e mirra , vão deixar manchas no papel, pois sua evaporação é mais demorada e eles irão se fixar no papel.
Para verificar a autenticidade de um óleo essencial, o método mais confiável é a análise cromatográfica (GC-MS), que identifica os componentes químicos presentes no óleo e detecta adulterações ou diluições. Além disso, é importante adquirir os óleos de fornecedores respeitáveis que fornecem laudos técnicos e análises químicas que atestem a pureza e a composição do produto.
A melhor forma de garantir autenticidade nos óleos essenciais adquiridos é optando por produtos com certificações orgânicas e naturais – como os que você encontra na Terra Flor.
2. Os óleos essenciais sempre devem ser diluídos antes de serem aplicados na pele.
Verdade!!!
3. Os efeitos dos óleos essenciais são psicológicos.
Mito!!!
Por ser uma terapia natural, muitos não acreditam na eficácia da aromaterapia e seus óleos essenciais. No entanto, cientistas de todo o mundo constantemente pesquisam sobre o tema e mostram que a reação das substâncias contidas nos óleos essenciais são benéficas ao organismo, ajudando no alívio de dores musculares, cólicas, enxaqueca e até mesmo ansiedade.
Embora os óleos essenciais tenham efeitos psicológicos significativos, como influenciar o humor, reduzir o estresse e melhorar o bem-estar emocional por meio da aromaterapia, seus efeitos não se limitam ao psicológico.
Os óleos essenciais contêm compostos químicos ativos que podem exercer efeitos fisiológicos no corpo humano. Eles podem agir como anti-inflamatórios, antimicrobianos, analgésicos, expectorantes e até imunomoduladores, dependendo da composição química específica de cada óleo. Por exemplo, o óleo essencial de eucalipto globulos e radiata é conhecido por suas propriedades descongestionantes e expectorantes, enquanto o óleo de tea tree possui potentes atividades antimicrobianas.
Portanto, os efeitos dos óleos essenciais são tanto psicológicos quanto fisiológicos, influenciando o sistema nervoso, a resposta imune e outros processos corporais, além de afetarem o estado emocional e mental.
Na Alemanha, o óleo essencial de lavanda foi aprovado como medicamento no tratamento da ansiedade, se mostrando mais eficaz que outros medicamentos para o transtorno.
4. Aromaterapia é uma cura milagrosa para qualquer doença.
Mito com certa Verdade científica!!!
A aromaterapia não é uma cura para doenças graves, mas existem evidências de que pode auxiliar em sintomas específicos. Por exemplo, o uso de óleos essenciais, como lavanda (Lavandula angustifolia), tem mostrado eficácia em reduzir a ansiedade em pacientes antes de procedimentos médicos e em melhorar a qualidade do sono em casos de insônia leve a moderada. Estudos mostram que a lavanda pode atuar modulando os receptores GABA no sistema nervoso central, o que contribui para seus efeitos calmantes . Porém, em condições mais complexas, como transtornos depressivos graves ou câncer, a aromaterapia deve ser vista como um complemento, não como substituição de tratamentos médicos padrão.
5. Mais óleo essencial significa melhores resultados.
Mito!!!
A dosagem é crítica em aromaterapia. Estudos demonstram que concentrações excessivas de óleos essenciais podem levar a efeitos adversos, como irritação da pele ou toxicidade sistêmica. Por exemplo, o óleo de tea tree (Melaleuca alternifolia), amplamente conhecido por suas propriedades antimicrobianas, pode ser irritante em concentrações altas e até causar dermatite de contato em indivíduos sensíveis .
O uso seguro envolve a diluição correta em óleos carreadores (normalmente entre 0,5% a 3% para a pele) e a administração adequada para inalação.
6. Todos os óleos essenciais são seguros para uso em qualquer situação.
Mito!!!
A segurança dos óleos essenciais depende da composição química, da via de administração e da condição de saúde do usuário. Por exemplo, o eucaliptol (1,8-cineol), encontrado em óleos como eucalipto (Eucalyptus globulus), pode ser perigoso para crianças pequenas se inalado em altas concentrações, pois pode induzir problemas respiratórios e crises asmáticas . Da mesma forma, alguns óleos como a sálvia sclarea (Salvia sclarea), que contém fitoestrógenos, devem ser evitados durante a gravidez devido ao risco de interferir no equilíbrio hormonal.
7. Aromaterapia pode substituir medicamentos para ansiedade e depressão.
Mito!!!
Há evidências de que óleos essenciais, como a bergamota (Citrus bergamia), podem ajudar a reduzir sintomas de ansiedade leve ao induzir a ativação do sistema nervoso parassimpático e a redução dos níveis de cortisol. Estudos de aromaterapia sugerem que a inalação de óleos cítricos pode alterar as ondas cerebrais e promover estados relaxantes, conforme indicado pela atividade de EEG (eletroencefalografia) . No entanto, esses efeitos não são tão intensos quanto os medicamentos prescritos para transtornos moderados a graves, como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS).
A aromaterapia pode, portanto, ser usada em conjunto com a terapia medicamentosa, mas não como substituição.
8. Óleos essenciais de alta qualidade não têm data de validade.
Mito!!!
Óleos essenciais, especialmente os cítricos, são suscetíveis à oxidação. O processo de oxidação pode alterar a composição química e reduzir a eficácia terapêutica dos óleos, além de potencialmente aumentar a probabilidade de irritação cutânea. A literatura recomenda o armazenamento em frascos escuros e locais frescos para minimizar a degradação .
9. Todos os óleos essenciais são iguais.
Mito!!!
A qualidade dos óleos essenciais pode variar significativamente. Fatores como a espécie da planta, o método de cultivo (orgânico ou convencional), a parte da planta utilizada e o método de extração (destilação a vapor, prensagem a frio, etc.) influenciam diretamente a composição química. Estudos mostram que a quimiotipia, que identifica o perfil químico do óleo, é crucial para assegurar que ele contenha os compostos ativos necessários para um efeito terapêutico específico. Por exemplo, o óleo essencial de tomilho pode ter diferentes quimiotipos, como timol ou linalol, cada um com propriedades distintas .
10. Os óleos essenciais elevam a pressão sanguínea
Depende. Antes de utilizar um óleo essencial, o hipertenso precisa conferir os princípios do óleo essencial, tendo em vista que cada substância promove um tipo de reação. No entanto, não há uma restrição da aromaterapia em pessoas com pressão elevada – apenas é preciso avaliar caso a caso para evitar efeitos colaterais.
A aromaterapia é uma prática com potencial terapêutico, embasada em estudos científicos sobre os efeitos fisiológicos dos óleos essenciais. No entanto, seu uso deve ser feito com precaução, conhecimento adequado e, quando necessário, com supervisão profissional. O conhecimento sobre suas limitações e interações é essencial para uma abordagem segura e eficaz.
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