Blog
10 Mitos e Verdades sobre a Aromaterapia

A aromaterapia ganha cada vez mais adeptos devido à comprovada eficácia dos óleos essenciais no organismo humano. Tanto a prática diária quanto os estudos científicos apontam seus benefícios terapêuticos.
Porém, com o aumento da popularidade, muitas informações incorretas circulam pela internet. Separamos os principais mitos e verdades para tirar suas dúvidas. Confira!
1. Ao comprar um óleo essencial, é preciso fazer um teste para comprovar sua autenticidade: pingar uma gota no papel e se não manchar, significa que ele é verdadeiro.
MITO!
O teste de pingar óleo essencial em papel não determina autenticidade. Alguns óleos essenciais puros evaporam sem deixar manchas, enquanto outros genuínos (como Vetiver, Sândalo e Mirra) deixam marcas devido à sua densidade.
A análise cromatográfica (GC-MS) é o método confiável para verificar a pureza de um óleo essencial. Prefira sempre produtos com laudos, análises técnicas e certificações, como os da Terra Flor.
2. Óleos essenciais devem ser diluídos antes da aplicação na pele.
VERDADE!
Óleos essenciais são altamente concentrados. Aplicá-los diretamente na pele pode causar irritações ou outras reações indesejadas.
Portanto, para sua segurança, dilua-os em óleos carreadores como Óleo Vegetal de Amêndoa Doce Orgânico ou Semente de Uva Orgânico.
A concentração ideal para adultos varia entre 1% e 2,5%, a depender da forma de uso.
Em caso de dúvida, siga as instruções do rótulo do produto ou consulte um profissional da sua confiança.
3. Os efeitos dos óleos essenciais são apenas psicológicos.
MITO!
Os benefícios vão muito além do psicológico. Estudos científicos confirmam que os compostos químicos dos óleos essenciais exercem efeitos fisiológicos diretos tanto no sistema nervoso quanto no organismo como um todo (Lizarraga‐Valderrama, 2021).
Eles podem atuar como anti-inflamatórios, antimicrobianos e analgésicos (Romeo et al, 2008). Na Alemanha, o óleo de lavanda é aprovado como medicamento para ansiedade (Kasper et al, 2018).
4. Aromaterapia é uma cura milagrosa para qualquer doença.
MITO COM RESSALVAS!
A aromaterapia tem seus mitos e verdades, mas não é uma cura milagrosa. Essa prática pode auxiliar no alívio de sintomas específicos, com respaldo científico. Por exemplo, o uso do óleo essencial de lavanda em massagens reduz a ansiedade e melhora o sono (Donelli et al, 2019).
Óleos essenciais como Gerânio ou Ylang Ylang podem influenciar os receptores de serotonina, enquanto óleo essenciail de Alecrim qt. Cineol e Hortelã Pimenta interagem com os receptores de dopamina, melhorando a sensação de bem-estar (Lizarraga‐Valderrama, 2021).
Em todo caso, lembre-se: em condições complexas, é recomendado consultar um profissional médico para avaliar a situação.
5. Quanto mais óleo essencial, melhores os resultados.
MITO!
O uso seguro, na diluição correta, é fundamental. Diluições excessivamente altas podem causar reações indesejadas.
O uso seguro exige diluição entre 0,5% a 2,5% em um óleo vegetal ou outro veículo carreador para aplicação na pele e administração correta para inalação, seja por meio de um acessório, como colar aromático, difusor aromático ambiental, vaporização ou fita olfativa.
6. Os óleos essenciais são seguros para uso em qualquer situação.
MITO!
A segurança varia conforme composição química do óleo essencial, a forma de uso escolhida e as condições de cada pessoa. Para bebês, crianças, gestantes e idosos, por exemplo, é necessário cautela.
Alguns óleos, como Eucalipto Globulus, não são adequados para crianças. Outros, como Sálvia Sclarea, devem ser evitados durante a gravidez.
7. Aromaterapia substitui medicamentos para ansiedade e depressão.
MITO!
Embora óleos essenciais como Bergamota, Lavanda e Camomila Romana possam reduzir a ansiedade, seus efeitos não se comparam aos medicamentos prescritos para casos em que são necessários. Saiba mais sobre a Lavanda aqui.
A aromaterapia funciona melhor como complemento ao tratamento convencional, não como substituição. Cada aroma é capaz de proporcionar bem-estar, alívio da agitação mental e resgate do ânimo, restaurando a qualidade de vida, tão importante no enfrentamento da ansiedade e depressão.
8. Óleos essenciais de verdade não têm data de validade.
MITO!
Os óleos essenciais, especialmente os cítricos, sofrem oxidação com o tempo. Este processo pode alterar sua composição química e eficácia. Por isso, armazene-os em frascos escuros, em locais frescos, para preservar suas propriedades terapêuticas.
9. Todos os óleos essenciais são iguais.
MITO!
A qualidade varia significativamente conforme espécie da planta, método de cultivo, parte utilizada e processo de extração. Em alguns casos, como o alecrim ou o tomilho, o quimiotipo do óleo essencial determina seu perfil químico e propriedades terapêuticas específicas.
Além disso, observe as certificações de qualidade que a marca oferece e, sempre que for possível, prefira óleos essenciais orgânicos.
10. Os óleos essenciais elevam a pressão sanguínea.
DEPENDE!
Enre mitos e verdades da aromaterapia, essa é uma afirmação que dependerá do contexto. Cada óleo essencial possui moléculas aromáticas, ou princípios ativos naturais, diferentes. Dessa forma, pessoas hipertensas devem verificar as propriedades específicas de cada óleo essencial antes do uso.
Gostou de saber mais sobre os mitos e verdades da aromaterapia? O uso dos óleos essenciais com responsabilidade garante os maiores benefícios para a sua saúde e para a manutenção do seu bem-estar. Use com conhecimento adequado e, quando necessário, com orientação profissional.